A definição usada pelo ministério da saúde e instituições internacionais como a organização mundial de saúde é “O uso racional de medicamentos parte do princípio que o paciente recebe o medicamento apropriado para as suas necessidades clínicas, nas doses individualmente requeridas para um adequado período de tempo e a um baixo custo para ele e sua comunidade”. É dever de o paciente informar ao médico responsável sobre suas alergias e outras medicações que esteja fazendo uso, a fim de evitar interações medicamentosas, não sair do consultório sem entender as orientações verbais e escritas do médico, observar sempre a caixa do medicamento, data de validade, rótulo, lacre e tampa para ver se está tudo em ordem e sempre tomar o remédio no horário recomendado pelo médico. O uso de remédios de maneira incorreta ou irracional pode trazer, ainda, consequências como: reações alérgicas, dependência e até a morte. Entre os riscos mais frequentes para a saúde daqueles que estão habituados a se automedicar onde corre o grande perigo de intoxicação e resistência aos remédios. No caso de esquecer-se de tomar uma dose do medicamento, antes de tudo procure na bula alguma orientação sobre o que fazer, em geral tome o medicamento assim que lembrar, principalmente se tiver passado pouco tempo do horário, a próxima dose deverá ser tomada no horário normal (aquele que tomaria se não tivesse esquecido). Nunca altere a dose ou suspenda o tratamento sem a orientação do médico. É importante lavar sempre as mãos antes de tomar algum medicamento ou medicar alguém, não partir ou cortar comprimidos ao meio a menos que orientado pelo médico. Outro hábito que parece inofensivo, mas é perigoso: ter muitos remédios em casa ou não se atentar à forma correta de armazená-los. É importante saber que quando o medicamento não é armazenado da forma correta, pode não ter o efeito esperado. As melhores orientações se encontram na bula, que reúne todas as informações necessárias. Os medicamentos nunca devem ser tirados da sua embalagem original a não ser que seja hora de tomá-los pois alguns medicamentos não podem entrar em contato com luz, umidade, ar etc. Por isso devese evitar guardar remédios em porta comprimidos pois isso pode evitar a eficácia do medicamento. Medicamentos vencidos ou que sobram precisam de um destino específico, verifique se a farmácia mais próxima de sua residência faz parte do programa de recolhimento e leve os medicamentos vencidos para que ela faça o descarte correto. Remédios jogados no lixo comum ou vaso sanitário podem contaminar o meio ambiente. O melhor é não precisar tomar medicamentos por isso mantenha bons hábitos de vida: alimente-se bem, beba muita água, exercite-se, tenha equilíbrio entre trabalho e descanso, evite tomar bebidas alcoólicas e não fume.
O problema da pesquisa é o uso irracional ou inadequado de medicamentos. Como o caso de tomar remédio fora da hora ou esquecer uma dose e tomar duas na seguinte, podendo ambos os casos influenciar na eficácia do medicamento, assim como no resultado esperado, na saúde do paciente.
Orientar os pacientes acerca do uso correto dos medicamentos, adaptar a orientação de acordo com as necessidades e as limitações de cada indivíduo, frisar a importância de ministrá-los na dosagem e horário adequados, desenvolver mecanismos de ajuda para que o paciente tome os medicamentos no horário correto, qual conduta a ser tomada em caso de efeitos colaterais indesejados e alertar sobre o risco de interação medicamentosa.
O estudo foi realizado com um grupo de 10 pessoas, todas acima dos 18 anos, onde todas fazem o consumo de medicamentos com uso contínuo na região da Grande Vitória, ES, Brasil. Foram feitas 6 perguntas para cada entrevistado, com base nessas informações foi identificado o problema central como o uso incorreto das medicações principalmente no horário indevido ou sem horário definido. O estudo fala acerca da importância de o paciente conhecer o medicamento do qual faz uso no sentido de saber a finalidade da medicação, dosagem, horário correto para ingestão, cuidados na armazenagem, efeitos colaterais, interações medicamentosas, atenção a data de validade e aos perigos da automedicação. É de suma importância saber ministrá-los corretamente. As orientações aos pacientes para o uso correto dos medicamentos prescritos é um dever dos profissionais de saúde. É essencial que o profissional passe as informações corretas para o paciente, como o porquê da utilização do medicamento, para que o paciente se comprometa com o tratamento; o porquê da duração e a importância de realizá-lo até o final, mesmo com sinais de melhora antes do prazo de tratamento determinado pelo médico; a forma adequada de uso de cada medicamento: se com água, antes, durante ou depois das refeições; quais os horários corretos para tomar o medicamento; a possibilidade de reações desagradáveis e qual conduta tomar caso isso ocorra.
Com os resultados obtidos ao longo do desenvolvimento deste estudo foi observado que grande parte dos pacientes tem uma carência de conhecimento sobre as medicações das quais fazem uso, sabendo a finalidade do medicamento, mas não o horário adequado e correto para ingestão, resultados de falta de informação e orientação correta dos profissionais de saúde e farmacêuticos. Este estudo contribuiu para que os alunos do curso de enfermagem tivessem interação como público que futuramente vão ser seus pacientes trazendo assim a consciência de quando formados realizarem uma orientação de forma mais detalhada e assertiva com seus futuros pacientes.
Alunas
Ester das Neves
Fernanda Madalena
Fernanda Santos de Paula
Jacqueline Acácio de Oliveira
Keyla Netto Carneiro
Ludimila Moraes
Thaynná Freitas
Professor da Disciplina
Jones França